quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Obama sinaliza que pode aceitar aprovação de partes de seu pacote

Iniciativa pode acomodar a resistência da oposição sobre o aumento na arrecadação de tributos de US$ 467 bilhões para financiar gastos com benefícios fiscais e subsídios previstos no plano.

Matéria do jornal Estado de São Paulo  - http://www.estadao.com.br/http://www.estadao.com.br/

Denise Chrispim Marin, WASHINGTON -        
  Em um primeiro sinal de recuo, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, indicou nesta terça-feira, 13, estar disposto a aceitar a aprovação de partes de seu novo pacote de medidas para reanimar a economia americana e gerar empregos. A iniciativa pode acomodar a resistência da oposição republicana ao capítulo sobre o aumento de US$ 467 bilhões, nos próximos dez anos, para financiar os US$ 447 bilhões em gastos com benefícios fiscais e subsídios previstos no plano, entregue na segunda-feira ao Congresso.
  "Obviamente, se eles (os congressistas) passarem partes do plano, eu não vou vetar essas partes", afirmou Obama à imprensa em Columbus, Ohio.
  Até esta terça, a bancada republicana no Congresso rechaçava a solução dada por Obama para financiar as medidas de incentivo à economia. A Casa Branca previu, entre outras iniciativas, o de deduções para contribuintes com renda anual superior a US$ 200 mil, como nas suas doações a entidades filantrópicas. Tratou-se de uma tentativa de driblar a resistência ainda maior da oposição ao fim da alíquota reduzida de imposto sobre a renda das empresas e contribuintes mais ricos, vigente desde 2006.
  "Se o presidente está realmente interessado em ativar a economia e colocar os americanos de volta ao trabalho, então ele terá de abandonar as medidas temporárias, as meias-medidas e os aumentos de impostos", afirmou o líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell. "Como homem de negócios, tenho uma visão diferente e não concordo em aumentar permanente o imposto para pagar elevações temporárias de gastos", declarou o presidente da Câmara e principal líder republicano, John Boehner.
  Obama, entretanto, desafiou Boehner ao escolher Ohio como primeira parada de sua campanha para mobilizar os americanos a pressionar o Congresso. Trata-se do Estado natal de Boehner, que representa um de seus distritos. "Ohio, se você passar este pacote, dezenas de milhares de trabalhadores da construção deste Estado terão emprego de novo", instigou Obama, ao discursar na escola de segundo grau Fort Hayes, em Columbus.
  A secretária de Educação dos EUA, Arne Duncan, foi além ao prometer a Ohio US$ 985 milhões do governo federal para a reforma e modernização das suas escolas e a contratação de professores. Dentre as medidas de estímulo do pacote de Obama estão o apoio financeiro a Estados e municípios para a preservação e ampliação do corpo docente e o investimento para a reconstrução de 35 mil escolas do país.


Meus Comentários:
Tentando o apoio da população americana, é desta forma que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pretende pressionar o Congresso e conseguir as medidas para melhorar a economia do país.
O presidente percebeu que será com o apoio da população que conseguirá contornar ou amenizar os problemas da economia americana. Pois foi bem aceito como presidente, mas com o proposito de uma revolução, uma grande mudança  para a classe mais pobre da população americana, e está sendo cobrado por isto.

 
Veja a matéria na integra.

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